1 - Felicidade - Paramahansa Yogananda
2 - Frases e Reflexões de Madre Tereza de Calcutá.
3 - A Felicidade (pequeno estudo)
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Felicidade - Paramahansa Yogananda
Lembre-se de que quando você está infeliz é geralmente porque não visualiza claramente as grandes coisas que decididamente deseja realizar na vida, e também porque não usa, com a perseverança necessária, a sua força de vontade, a sua habilidade criativa e a sua paciência, até que os seus sonhos sejam materializados.
Não pense que uma pequena alegria no silêncio é suficiente. Alegria é mais do que isso. Por exemplo, imagine que você está sendo punido, não lhe sendo permitido dormir quando está desesperadamente necessitado de descanso; e de repente alguém diz: "Está bem, pode dormir agora". Pense na alegria que você sentiria no momento em que estivesse entrando no sono. Multiplique isto por um milhão! Nem mesmo isto descreveria a alegria sentida na comunhão com Deus.
O riso do Deus infinito deve vibrar através do seu sorriso. Deixe que a brisa do Seu amor espalhe seus sorrisos nos corações dos homens. O seu fervor será contagioso.
Buscarei diariamente a felicidade cada vez mais dentro da minha mente e cada vez menos nos prazeres materiais.
A felicidade depende até certo ponto de condições externas, mas principalmente de atitudes mentais. Para ser feliz é preciso ter boa saúde, uma mente equilibrada, uma vida próspera, o trabalho certo, um coração agradecido e, acima de tudo, sabedoria ou conhecimento de Deus.
Você tem o poder de se ferir ou de se beneficiar. Se você não decide ser feliz, ninguém poderá fazê-lo feliz. Não culpe Deus por isto! E se decide ser feliz, ninguém poderá fazê-lo infeliz... Somos nós que fazemos da vida o que ela é.
A verdadeira felicidade vem somente quando a sua vontade, guiada pelodiscernimento da alma, escolher o bem ao invés do mal, a qualquer momento, em qualquer lugar, porque na verdade você quer o bem pelo bem. Então você será realmente livre.
Em vez de estar sempre esforçando-se por obter a felicidade pessoal, tente fazer os outros felizes. Servindo aos outros espiritual, mental e materialmente, você verá as suas próprias necessidades satisfeitas. Ao esquecer-se de si próprio no serviço aos outros, você verá que, sem procurar, a sua própria taça da felicidade estará cheia.
‘’A grande sabedoria é amar ao próximo. Através dele é que chegamos a Deus. Sejamos silenciosos diante do próximo, ouvindo-o; pacíficos, aceitando-o. Não exijamos nada deles, mas muito de nós a fim de podermos servi-los. Essa é a chave da felicidade.’’
Frases e Reflexões de Madre Tereza de Calcutá.
Sobre o propósito da vida
Você sabe o que quer da vida? Talvez ache que não tenha nenhum talento que valha a pena desenvolver. Mas todo mundo tem algum de especial.
Vejamos o que Madre Teresa pensa a respeito:
“Onde quer que Deus o tenha colocado, essa é a sua vocação.
Não é o que fazemos, mas o amor com que o fazemos que conta.” (Madre Tereza de Calcutá)
Uma vez pedi um conselho a meu confessor sobre a minha vocação. Perguntei:
“Como posso saber se Deus está me chamando e para que Ele está me chamando?”
Ele me respondeu: “Você saberá por intermédio de sua felicidade. Se estiver feliz com a idéia de que Deus a chama para servi-Lo e a seu próximo, essa será a prova de sua vocação. O contentamento profundo do coração é como um imã que indica a estrada da vida. É preciso seguí-lo, ainda que você entre em um caminho cheio de dificuldades.” (Madre Tereza de Calcutá)
O amor de Deus
“Deus ama o mundo por intermédio de nós”
(Madre Tereza de Calcutá)
Para resistir às tempestades da Vida
“A Providência sempre vem em nosso auxílio.
Quando a necessidade é imediata, a intervenção da Providência é sempre imediata.
Nem sempre é uma questão de grandes quantias, mas é necessário para momento.” (Madre Tereza de Calcutá)
Para não se sentir entediado da vida
Você não é obrigado a vencer, mas é obrigado a ser verdadeiro. Não é obrigado a ser bem-sucedido, mas é obrigado a viver segundo o que tiver. (Pensamento de Abrahm Lincon)
Diante dessa verdade Madre Teresa apresenta uma solução simples:
“Preencha o seu coração até ele ser capaz de conter o dom de Deus em Si mesmo.” (Madre Tereza de Calcutá)
Faça o melhor que puder
“O que você faz, eu não posso fazer.
O que eu faço, você não pode fazer.
Mas juntos eu e você podemos fazer alguma coisa grande.”
(Madre Tereza de Calcutá)
“Se não pudermos fazer grandes coisas – façamos com grande amor as pequenas coisas.” (Madre Tereza de Calcutá)
Vivendo com equilíbrio
“O meu segredo é muito simples. Eu rezo.” (Madre Tereza de Calcutá)
Construindo a Vida
“Não precisamos realizar grandes obras afim de mostrarmos um grande amor por Deus e pelo próximo. É a intensidade do amor que colocamos em nossos gestos que os torna algo especial para Deus e para os homens.” (Madre Tereza de Calcutá)
Entregue seu coração ao que realmente importa.
“Acredito que uma pessoa que se prende a riquezas, que vive preocupada com riquezas, é na verdade muito pobre.”
(Madre Tereza de Calcutá)
Provérbios 22:1 Um bom nome é mais desejável do que grandes riquezas; ser estimado é melhor do que prata e ouro.
Lidar com a riqueza
“Está nas mãos de Deus dar ou retirar, portanto, partilhe o que você recebeu e isso inclui você mesmo.” (Madre Tereza de Calcutá)
Para ser feliz
“Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor.” (Madre Tereza de Calcutá)
Parte de sua História.
Nasceu para os pobres
Madre Teresa nasceu no sul da antiga Iugoslávia em 1910, foi batizado com o nome de Agnes Gonxha Bojaxhiu, filha de Nicolau e de Rosa. Pouco se sabe sobre sua infância. Na adolescência se destacava pela bela voz e logo se converteu na solista do coro da igreja local. Freqüentou a escola estatal depois ingressou na Congregação Mariana. Desde cedo já se mostrava preocupada com a miséria material e espiritual de tanta gente. O seu sonho era o trabalho missionário junto dos pobres na Índia..
Sua luta
Quando os pobres de Calcutá morriam durante a noite pelas ruas, na manhã seguinte eram jogados no carro da limpeza como se fossem lixo. Ela não conseguia habituar-se a esse terrível espetáculo, ela não aceitava ver as pessoas morrendo de fome ou pedindo esmola pelas ruas. Aos poucos com persistência, sua causa ganhou o apoio do Arcebispo e de sua Madre Superiora. Naturalizou-se indiana. Depois de abandonado o hábito da Congregação, a Irmã Teresa comprou um sari branco, debruado de azul e colocou-lhe no ombro uma pequena cruz. Este era seu novo hábito, estava vestida como uma mullher indiana.
Começou dando escola as crianças pobres, lições de higiene e de moral. Distribuía aos pobres donativos e palavras amigas. Sua fama espalhou-se rapidamente, a ponto de ser prontamente conhecida onde quer que fosse.
Tudo no início foi muito difícil. Mas sua coragem e persistência abriam-lhe portas.
Cuidando dos moribundos
O primeiro trabalho com os doentes e moribundos recolhidos na rua era lavar-lhes o rosto e o corpo. A maior parte deles nem sabia o que era sabão e a espuma.
“Nós queremos que eles saibam que há pessoas que os amam verdadeiramente. Aqui eles encontram a sua dignidade de homens e morrem num silêncio impressionante... Deus ama o silêncio.” (Madre Teresa)
“Os pobres não merecem só que os sirvamos, merecem também a alegria e as Irmãs oferecem-na em abundância.” (Madre Teresa)
A Felicidade (pequeno estudo)
Todos os homens, sem exceção, desejam ter uma vida feliz e se esforçam para conquistá-la. Alcançar a liberdade e a igualdade significa, em última análise, viver uma vida feliz. Muitas guerras foram travadas com esse propósito. Até parece que toda a história humana é a história da luta pela conquista da felicidade. Todos os nossos projetos dirigem-se para esse objetivo, todas as nossas energias são despendidas para alcançá-lo. Parece que a felicidade é o objetivo último da vida.
Vamos examinar o que é essa felicidade que todos nós buscamos, e o caminho que procuramos para conquistá-la.O que é a felicidade? Precisamos conhecer com clareza o objetivo da nossa busca. Se não o conhecemos, nossos esforços talvez sejam em vão.
Os antigos gregos pensavam que a felicidade era o bem. Mas, na Idade Média e na Idade Moderna, o significado formal de Aristóteles – o bem é a felicidade – foi alterado para o significado mais materialista de que a felicidade é o prazer ou a ausência de dor. John Stuart Mill, em sua obra O Utilitarismo, afirma: "Por felicidade, entende-se o prazer e a ausência da dor; por infelicidade, a dor e a ausência de prazer".Stuart Mill estabelece diferenças qualitativas para o prazer. John Dewey faz distinção entre felicidade e prazer, afirmando que a felicidade é permanente e universal, um sentimento do ser como um todo, enquanto que o prazer seria transitório e relativo, um sentimento de alguns aspectos do ser. Aristóteles afirma que o bem do homem – a felicidade – é uma atividade da alma de acordo com a virtude; ou, se houver mais de uma virtude, então a felicidade estará de acordo com a melhor e mais perfeita virtude.
Já Spinoza afirma que a felicidade não é o prêmio da virtude, mas sim a própria virtude.Em sânscrito, a felicidade é chamada de sukha. A sukha inclui tanto o estado relativamente estático a que damos o nome de felicidade quanto a momentos conscientes desse estado, ao qual nossa psicologia se refere como um sentimento prazeroso ou agradável. A sukha aplica-se igualmente à saúde física, ao bem-estar material e à beatitude espiritual.O budismo divide em três o sentimento: sukha, felicidade; dukha, dor;e adukhamasukha, sentimento neutro.
O sentimento neutro é idêntico à felicidade – ou seja, à felicidade do tipo mais sutil. Aos prazeres e à felicidade que têm origem nos cinco sentidos, chamamos de felicidade dos desejos mundanos. A espécie mais sutil de alegria surge em conexão com a prática do dhyana (meditação).No último estágio do dhyana, todos os sentimentos positivos, alegria ou melancolia, fundem-se no sentimento neutro ou indiferença; a perfeita clareza da mente é alcançada e a ignorância é banida, de modo que a consciência fica em estado de completa equanimidade e clareza mental.
Sidgwick afirma que a felicidade budista é um hedonismo universal, porque ela não é egoísta nem altruísta. A missão de Buda não era apenas superar a dificuldade, mas também alcançar o bem e a felicidade de todos os seres: trazer felicidade para si mesmo e para os outros. No budismo, o esforço em direção a um objetivo é felicidade – em contraposição aos ascetas hindus que tudo sacrificam por um objetivo.Vamos agora trazer este tema para o nosso dia-a-dia. Alcançamos a felicidade de muitas maneiras na nossa vida diária. No entanto, podemos dividi-la em três categorias: a felicidade física, a material e a espiritual. Por física, quero dizer que a pessoa é feliz porque é saudável, simpática ou bonita.
Em termos materiais, ela é feliz porque é rica, mora numa boa casa, tem um belo carro, muitas roupas, jóias e uma despensa bem abastecida. A felicidade mental ou espiritual está na amizade e no amor. A felicidade é criada quando a pessoa recebe honras, louvores, simpatia, conforto, etc.Estas condições de felicidade dependem de causas externas. A felicidade é alcançada pela posse de alguma coisa ou pelo recebimento de alguma coisa. Portanto, quando a causa da felicidade deixa de existir ou é destruída, a felicidade também desaparece. Ela está além do nosso controle.
Vejamos alguns exemplos. A sua felicidade física: você é jovem e bonito, é simpático, tem boa saúde e é forte. Com efeito, você é feliz e grato por isso. Mas, vamos supor que você sofre um acidente e fica aleijado, ou doente; a sua felicidade não pode mais depender da sua saúde. E á claro que, com o passar dos anos, sua beleza e vigor irão se desvanecer. Portanto, não se pode depender dasaúde, da beleza e do vigor para a felicidade verdadeira e eterna, embora estes sejam fatores importantes da nossa felicidade.
Devemos alcançar uma outra felicidade que não a física, a fim de podermos desfrutar a vida e ser felizes e gratos, mesmo que estejamos doentes, velhos ou aleijados.Kenkô, famoso monge budista e autor de Tsurezuregusa, disse certa vez:"não vale a pena termos um amigo que nunca experimentou a doença". Uma pessoa saudável, que nunca esteve doente, não compreende o verdadeiro sentido da compaixão e da bondade. Uma pessoa assim tão saudável tende a tornar-se obstinada e a criar atrito e discórdia.
Num caso desses, a saúde não é uma fonte de felicidade, mas sim de problemas. Também é evidente que a felicidade material é incerta e duvidosa. Nesta nossa época regida pelo culto à riqueza, o dinheiro é tudo. As pessoas acreditam que o "onipotente cifrão" pode comprar tudo e todos. Na verdade, o dinheiro é muito importante neste nosso mundo tão consciente dos valores monetários. Mas a felicidade que é comprada com dinheiro irá se dissolver quando o dinheiro acabar. O dinheiro trás felicidade, sim, mas ao mesmo tempo traz miséria. Logo, o dinheiro mão é o caminho para a felicidade. Um belo carro, uma boa casa, boa comida, roupas finas e outros pertences estão na mesma categoria.Estas coisas são importantes e trazem felicidade, mas são duvidosas e incertas; e muitas vezes, trazem o sofrimento através da destruição, do roubo ou da inveja.
Tampouco podemos depender da felicidade trazida pelo amor, pela amizade, pela simpatia e pela bondade dos amigos, pois o amor freqüentemente se transforma em ódio e os amigos em inimigos, já que todas essas coisas são relativas. A felicidade trazida por meios físicos, materiais e mentais é alcançada através de causas externas. E é exatamente por isso que não se pode depender dela.Devemos, portanto, procurar as causas internas da felicidade, não suas causas externas.O budismo nos ensina a olhar o âmago das coisas, em vez de olhar à volta delas. Devemos olhar para o interior de nós mesmos, a fim de vermos o que cria a felicidade.
Por exemplo, ser amado é felicidade, mas amar também é felicidade. É fonte de felicidade receber-se alguma coisa; mas também dar e compartilhar é felicidade. A felicidade do doador é mais rica e permanente que a do receptor. No espírito do verdadeiro dar, compartilhar e amar, não há limites. A felicidade é o próprio amar e compartilhar, não necessariamente seu resultado. A verdadeira satisfação do trabalho é o próprio ato de trabalhar, não o resultado do trabalho. A verdadeira felicidade não é aquela que recebemos de fora, mas sim aquela que é criada dentro de nós.
O homem moderno em geral é um "buscador de resultados". Sua atitude é a de fazer alguma coisa se esta lhe trouxer algum benefício; pois, se não obtiver lucro, de que adianta fazer alguma coisa? Os buscadores de resultados são os buscadores de lucro. Em outras palavras, o homem moderno pensa que o fim é mais importante que os meios. Alguém disse que duas ideologias modernas estão representadas por Stálin e Gandhi: o caminho de Gandhi é que os meios são tão importantes quanto o fim, enquanto, para Stálin, o fim é tão importante que justifica os meios.Os budistas aprendem que todos os passos e todos os meios são muito importantes. Cada meio é, em si, um fim.
Para o artista, o músico e o escultor, o trabalho em si é prazer e felicidade; mas, para aquele que só pensa em dinheiro, o trabalho nada mais é que um meio de ganhar dinheiro. Trabalho significa dor e sofrimento; o sofrimento precisa ser compensado gastando dinheiro: esta é a vida moderna. Sinto muita pena das pessoas que vivem esse tipo de vida. A pessoa mais feliz e afortunada é aquela que gosta de seu trabalho, além de ganhar dinheiro com ele.
O verdadeiro caminho para a felicidade é a percepção da nossa própria vida. É o desabrochar do ser como um todo. O verdadeiro caminho para a felicidade está no dar, não na felicidade do receber. Precisamos encontrar o caminho do amar, não o de sermos amados. A vida do eterno dar, amar, compartilhar e apreciar o trabalho é sempre criativa e infinita, enquanto os outros caminhos para a felicidade levam a fracassos e desapontamentos. A verdadeira felicidade não nos é dada – nós a criamos. Se você é infeliz, não culpe os outros ou o meio ambiente. É a sua mente, a sua atitude, que o fazem sentir-se miserável. Pode ser útil mudar de casa ou de emprego, mas essa não é a cura completa para o seu problema e a sua infelicidade.
A atitude correta e uma mente clara e correta são o caminho para a felicidade.
"Se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando um pão, e,ao se encontrarem, eles trocam os pães, cada homem vai embora com um ...porém, se dois homens vêm andando por uma estrada cada um carregando umaidéia, e, ao se encontrarem, eles trocam as idéias, cada homem vai emboracom duas..."
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