Recorda desde a divina matriz o real propósito a que vens AQUI e pelo qual AGORA te manifestas!

Enquanto um diz: Namastê, te saúdo e te reconheço como a sagrada divindade. Em outro lugar, o outro pulsa: In lake´sh, eu sou o outro em você a serviço planetário da compreensão, da aceitação, da cura, da libertação e da realização.

Aquele que tudo vê, nos inspira e responde: "Com visão e esperança danço e canto para o coração divino." Acredito que assim nasce o puro, verdadeiro e divino AMOR, nossa responsabilidade básica.

Aqui e agora é tudo que existe de ETERNO. Respiro e sinto o que simplesmente É e dentro dessa Eternidade, a lembrança IMORTAL: SOMOS UM na Divina Presença.

Seja uno com cada ser-elemento manifesto e a gratidão lhe conecta na fonte de amor e alegria infinita, paz e compaixão infinita, paciência e tolerância infinita.

No espelho do ser, o reflexo D´eus. A união do Todo se traduz num som... OM... AMEM... silêncio!

OM TAT SAT OM...


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Ativação Crística


“Ó Cristo vivo, presente no corpo de Jesus 
e em todos nós,
manifesta-Te

na essência de Tua glória, na força de Tua luz, 
no poder de Tua sabedoria perfeita.”

Paramahansa Yogananda, Leituras para Serviços

 
“ Receber Cristo não se dá por simples afiliação a uma igreja, nem por rituais externos de reconhecimento de Jesus como salvador sem contudo o conhecer de fato por meio do contato com ele em meditação. Conhecer Cristo significa fechar os olhos, expandir a consciência e aprofundar a concentração de tal modo que, através da luz interior da intuição da alma, se possa participar da mesma consciência que Jesus tinha."
                                                                                                                    
Paramahansa Yogananda, A Yoga de Jesus

 

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Integração




ARCANJO METATRON
Canalizador: Simon NightStarr

Eu Sou o Arcanjo Metatron.

Minha função é lhes proporcionar ferramentas e informação para a sua ascensão, que também é chamada de síntese, integração e despertar.

Chamem-na como desejarem, mas nosso trabalho conjunto trata da cura da mente fragmentada.

Nós, Anjos, temos infinitos meios para ajudá-los na aceleração do seu despertar; e um deles, que estou oferecendo aqui, se chama "Infusão da Luz Diamante".

Quando vocês permitem uma infusão da divindade que vocês são, essa integração faz com que vocês se desfragmentem.

Em uma linguagem simples, vocês simplesmente começam o processo de cura no momento em que permitem que vocês se sintam melhor.

A integração forma e fortifica a integridade. Todos vocês querem isso, não querem?

A Infusão da Luz Diamante ajudará muito para vocês se sentirem mais fortificados e mais poderosos!

Agora, vamos começar aqui com o que eu chamarei de "Os Três Eu's". Eles são: intenção, infusão e integridade, e funcionam em vocês nessa ordem.

Sua intenção de utilizar esta Energia da Luz Diamante ativa seu DNA para tornar-se mais receptivo a ela, e depois ela é absorvida no seu campo áurico de energia.

Esta absorção da Luz Diamante é a infusão, e quando ela se infiltra através da sua consciência, ela constrói ou cria um senso de integridade dentro de vocês.

Entendam que utilizar essa energia não é erigir uma muralha de proteção; é o contrário, é remover as defesas do seu ego, um "tijolo" por vez (ou quantos e na velocidade que vocês puderem permitir).

Criar através da alegria é sua única intenção verdadeira.
 
O ego encontra incontáveis meios para interromper a sua alegria, e se vocês realmente perceberem isso, vocês descobrirão que ele não pode tocar a pureza da alegria; ele pode somente deixá-los sentindo-se confusos temporariamente ou com uma sensação de segurança limitada. Ele não pode desfigurar a beleza e a integridade do Diamante chamado Alma.

Portanto, saibam que a sua intenção é uma poderosa força criativa quando é utilizada a serviço da alegria.

Aqueles de vocês que encontraram esta mensagem estão prontos para esta infusão. Acreditam nisto?

O que é a Luz Diamante?

Ela é justamente a radiação da sua própria divindade, da sua própria alma. Porque vocês pensam que os diamantes são considerados tão "preciosos" pelo seu mundo? Porque há uma pálida lembrança da sua verdadeira Luz, da sua verdadeira integridade e transparência e o diamante terrestre de certo modo lembra-lhes disto, mesmo num ponto estático celular/DNA.
Os diamantes são cristalinos e, como cristais, eles às vezes são utilizados na sua tecnologia humana.
O diamante não é o melhor amigo de uma garota, mas a sua Alma-Diamante é, já que ela jamais falhará em infundi-los com mais de sua radiação pura.

Por favor, dediquem um momento agora para a evocação da lembrança da sua alma.
Inspirem a Luz do Diamante Divino que vocês são. Sejam puros na sua intenção para isto e permitam, e a Luz Diamante fará o resto. Isto deve ser uma prática contínua.

Vocês não precisam visualizar nada ou usar quaisquer processos mágicos, mas estes são úteis por algum tempo, até chegar o dia em que vocês estiverem totalmente confiantes de que vocês não mais precisam deles.

Vocês estão simplesmente regressando para vocês mesmos. É disto que se trata este processo.
A integração ao seu Eu multifacetado, em que as muitas facetas desaparecem na radiação pura do Estado de Ser da alma. Os diamantes refratam luz e a Luz Diamante se refrata em dimensões infinitas.

É isto que a alma faz e ela ama totalmente cada uma de suas partes, pois cada parte é holográfica em natureza.

Enfim, vocês são o Todo Infinito ou a Própria Unidade, em que não existe separação, considerando que na visão de multidimensionalidade vocês parecem habitar infinitos universos.
A época é agora quando muitos de vocês sentem um desejo de retornar ao um estado de ser mais integrado, e é disto que trata a evocação da Luz Diamante.

Agora vou lhes fornecer visualizações que ajudam na absorção da Luz Diamante (e vocês podem inventar suas próprias visualizações ou alterar do modo como lhes agradar).

Todos vocês conhecem a rotina.

É recomendado que vocês comecem indo para um ambiente calmo, livre de distrações, etc.
Isto é senso comum para a maioria de vocês que está lendo isto, então vamos começar a visualização.

Muito simples.

Imaginem que vocês já são o que eu chamo de Alma-Diamante. Ela pode ser vista pelo olho interno como um magnífico Diamante radiante que pulsa e vibra a 144 oscilações por segundo. Vocês estão vibrando tão rápido que vocês nem têm tempo para pensar! - pois vocês estão simplesmente desfrutando as vibrações da Luz.

Sintam a alegria.

Respirem.

A Alma-Diamante inspira mais de sua própria essência e ela nunca para.

Agora imaginem, ou tenham a sensação de sentir, uma infinidade de cores; todas as cores conhecidas do espectro físico e uma infinita gama de cores delicadas que os olhos humanos nunca viram.

Todas essas cores lindas nadam dentro da Alma-Diamante que vocês são interagindo e afetando umas às outras em seus movimentos alegres.

Muitos de vocês podem ter percebido que parte desta visualização é uma metáfora de muitas encarnações da alma multidimensional, cada uma afetando a outra simultaneamente, mas eu peço que vocês se permitam ir além do deslumbramento e do encantamento do jogo de encarnações e comecem a se SENTIR enquanto transcendem todas as realidades.

Vocês são a Própria Realidade e agora é a época para muitos de vocês começarem a se acostumar a esta verdade.

Eu posso infundi-los com a Luz Diamante quando me chamarem, meus amigos.

Eu estou aqui como um embaixador Angélico dessa Luz, na qual todos nós vivemos e conhecemos como Lar.
Lembrem-se dos Três Eu's, principalmente do primeiro, intenção, pois ela é o seu ponto de partida.
Olhem para dentro e SINTAM, pois vocês são a Integridade de Deus.
Eu Sou o Arcanjo Metatron.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A Energia Vital, o poder que cura

"O poder da mente traz consigo
a infalível energia de Deus;
esse é o poder que você deseja ter no corpo.

E existe um modo de atrair esse poder:
a comunhão com Deus pela meditação.

Quando sua comunhão com Deus for perfeita,
a cura será permanente.
Quando o poder causal de Deus se manifesta,
o efeito terapêutico é instantâneo;
nenhum decurso de tempo é necessário
para a causa amadurecer em efeito."
Paramahansa Yogananda






"O que anda no teu alento e brilha nos teus olhos, é prana*. Vemos, ouvimos, apalpamos, saboreamos, cheiramos e pensamos por meio do prana. O sorriso de uma bela mulher, a melodia de uma música e as palavras do orador nascem do prana. Prana é energia."

- Swami Vivekananda -


* Prana - do sânscrito - sopro vital; força vital; energia.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Oração / Profecias e Física Quântica


* * * por mani@humanitatis.com

Muitas são as profecias que anunciam o final dos tempos. Os Maias, por exemplo, esse povo misterioso que viveu na península de Yucatan há 1.500 anos e desapareceu por volta de 830 d.C., deixou em seu calendário profecias aterrorizantes sobre o fim de um ciclo cósmico que se daria no ano 2012. As profecias bíblicas de Enock, Isaías e João, os manuscritos dos Essênios, as visões de Edgar Cayce no século XX, e até os nativos americanos previram cataclismas, guerras, fome, morte, terror, pestes e inundações para o início de nossa era.

Tudo isso parece que está realmente se concretizando em nossos tempos. Ainda assim, e contra todas as evidências, é preciso perguntar: será que devemos tomar ao pé da letra o que dizem as profecias? Há algo estranho e incompreensível na maioria delas. Paralelamente ao apocalipse, todas essas profecias fazem referência a um tempo de paz, harmonia e prosperidade logo em seguida às terríveis previsões apocalípticas.

Sempre ouvimos que depois da tempestade vem a bonança. Ou seja, primeiro o inferno da destruição, depois o paraíso. Mas, será mesmo esta, a ordem das coisas nas profecias? Apocalipse é uma palavra de origem grega que significa ‘revelar’ ou ‘manifestar’. Estariam os profetas se referindo a uma “manifestação” provável caso aquelas condições iniciais não fossem mudadas? Não estariam eles nos advertindo da necessidade de uma mudança de atitude e valores? Nesse caso, não podemos falar de um determinismo das profecias, e sim de uma advertência. Se tomarmos o significado da palavra, o apocalipse seria a “manifestação” de uma possível situação de calamidade baseada em determinadas condições. Se essas condições mudarem, o resultado também mudaria.

Por exemplo: vivemos atualmente o pesadelo do aquecimento global, causado por condições bastante conhecidas de uma economia que não respeita as leis da natureza. Se essas condições mudarem, o aquecimento também poderia ser controlado. No entanto, para essas condições mudarem é preciso primeiro mudar as consciências.

A ciência moderna afirma que é impossível determinar o futuro. Não existe determinismo. Existem sim, tendências. A física quântica explica que quando estabelecemos o movimento de algo, perdemos sua localização; se o localizamos, perdemos seu movimento. Ou seja, não podemos prever absolutamente nada. Esse princípio foi desenvolvido pelo físico Werner Heisenberg, e é conhecido como ‘princípio da Incerteza’. Deu origem à teoria segundo a qual tudo que temos são ‘possibilidades’.

O que estou tentando dizer é que talvez devêssemos fazer uma outra leitura dessas profecias com a chave da física quântica. Na antiguidade, os profetas não possuíam outra linguagem para expressar o ‘fator’ possibilidade senão falando em apocalipse, cataclismos, destruição. Foi preciso que chegássemos ao 3º milênio para que, com a ajuda da física quântica, pudéssemos compreender que o futuro é um produto da consciência focada no agora.

Quando os manuscritos do Mar Morto foram encontrados, em 1946, dentro das cavernas de Qumran, tivemos acesso a um conhecimento muito antigo de um povo chamado “essênio”, que vivia em paz pastoreando seus rebanhos pelas montanhas. Nesses manuscritos havia uma referência aos Anjos, que significavam as forças e as leis naturais que hoje conhecemos como eletricidade, magnetismo, elementos. Para os essênios, orar era conversar com os Anjos. Eles expressavam uma visão holística e unificada entre a Terra e o corpo humano. E afirmavam uma identidade entre todas as coisas existentes.

Em sua visão unificada, havia a compreensão de que, se o fio comum que liga nosso corpo à mãe Terra se romper, haverá morte, destruição e desconexão com as forças da natureza. Através de uma espécie de tecnologia espiritual, esse povo de grande sabedoria tinha consciência de que somos nós que criamos as condições que atraem as consequências futuras. E para manter essa conexão cósmica, praticavam uma tecnologia quase esquecida, que se chama ‘oração ativa’ – a união do pensamento, da emoção e do sentimento. Sua oração era uma certa conexão com as forças elementais e eletromagnéticas (os Anjos), espécie de visualização intensamente dramática daquilo que desejavam ver realizado.

Bem diferente de nossas preces petitórias de hoje, em que conclamamos que um poder superior e externo a nós venha em nosso auxílio, a oração dos essênios se baseava numa outra perspectiva. Primeiramente, era preciso criar a conexão com o Todo e a paz de espírito. Para fazer isto é necessário se envolver ativamente na oração. Transformar-se nela.

O efeito da oração ativa não deriva das palavras que são ditas; sua força são os sentimentos que elas evocam. O segredo da oração ativa está na união do pensamento com a emoção, a verdadeira energia que dá vida às palavras, para que desta união surja o sentimento de paz. Isto só acontece quando a prece se torna um agradecimento. A gratidão é o agradecimento por um desejo já realizado. Aqui está o grande mistério da oração: ela provoca uma mudança quântica. O futuro se faz presente. O desejo se vê realizado. A alma se pacifica porque ela está no agora, no âmago das forças angelicais da criação.

A versão aramaica original da conhecida frase “Pedi e recebereis”, é: “Tudo que pedirdes reta e diretamente (...) de dentro do meu Nome, vós o tereis. Até agora não o fizeste. Pedi sem motivo oculto e sereis rodeados pela resposta. Sede envolvidos pelo que desejais, para que vossa alegria seja completa (...)” (Neil Douglas-Klotz, Meditations on the Aramaic Words of Jesus). Aqui está claramente uma exortação ao envolvimento, à emoção, à união com o Todo no presente.

Portanto, a chave para uma outra leitura das profecias está no resgate de nosso poder de criar a realidade que desejamos. Se a oração individual é tão poderosa, capaz de ‘mover montanhas’, do que seria capaz a oração coletiva? Que forças poderiam ser mobilizadas se um grande número de pessoas descobrisse o poder da oração ativa? Pensamentos, emoções e sentimentos são vibrações. Por isso atuam na matéria. Esta é a verdadeira tecnologia espiritual. Esse é o poder da consciência que pode mudar as profecias.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Terapa do Elogio

"Uma antiga e sábia oração dos índios Sioux,
roga a Deus o auxílio para nunca julgar o próximo
antes de ter andado sete dias com as suas sandálias.

Isto quer dizer que antes de criticar,
julgar e condenar uma pessoa,
devemos nos colocar no seu lugar
e entender os seus sentimentos mais profundos."




* * * Arthur Nogueira (Psicólogo)

Renomados terapeutas que trabalham com famílias divulgaram uma recente pesquisa onde nota-se que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios; não existe mais carinho, não valorizam mais as qualidades,só se ouvem críticas.

As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando os defeitos dos outros.

Por isso, os relacionamentos de hoje não duram. A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda. Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa; não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados; não vemos mais pais e filhos se elogiando, amigos, etc

Só vemos pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por conseqüência, são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo, do rosto. Essa ausência de elogio tem afetado muito as famílias. A falta de diálogo em seus lares, o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentem e levem essa carência para dentro dos consultórios.

Acabam com seus casamentos, acabam procurando em outras pessoas o que não conseguem dentro de casa. Vamos começar a valorizar nossas famílias, amigos, alunos,subordinados. Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, o comportamento de nossos filhos.

Vamos observar o que as pessoas gostam. O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos, o bom amigo, a boa dona de casa, a mulher que se cuida, o homem que se cuida, enfim vivemos numa sociedade em que um precisa do outro. É impossível um homem viver sozinho. E os elogios motivam a vida de qualquer pessoa.

Quantas pessoas você poderá fazer feliz hoje elogiando de alguma forma?

Pense nisso!

"Tristes tempos os nossos!
É mais facil desintegrar um átomo
que um preconceito".

Einsten

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Krishna é Azul


Hare Krishna!

Todas as glórias a Srila Prabhupada!

* * *

Recentemente li um texto sobre o azul... eu o entendi assim: Sabe-se que Vishnu, Sri Krishna, Rama e Shiva aparecem mostrados com a pele azulada. Azul é a cor do infinito! A cor azul também representa a eternidade. O azul simboliza a realidade inconmensuravel e toda dominante.

Na materia é dito que qualquer coisa que seja inconmensuravel pode ser percebida aos olhos humanos somente na cor azul. Assim é o céu, para nós, porque a distância infinita do espaço é interpretada por nossos olhos físicos como a cor azul.

A cor azul nos ensina que o Senhor Vishnu, Senhor Krishna e suas formas transcendentais na realidade são todas dominantes, infinitas e eternas. O Senhor é azul… Ele toma esta forma particular para satisfazer a mente humana.

* * *

Quando a escuridão mais profunda cercar seu caminho, lembre-se do meu azul e do meu sorriso preenchendo sua consciência.

Lembre-se de que o fogo do discernimento está ardendo em seu ser. Por sua ação purificadora, as camadas do ego são obliteradas.

Aja em nome da virtude e não tema os aguilhões das trevas.

Siga a senda da boa vontade e seja digno dos objetivos.

Encha o tubo central de sua coluna com o azul de minha alma na sua.

Faça um rio azul ascender pela coluna e alcançar o lótus das mil pétalas (chacra coronário, no topo da cabeça).

Queime suas imaturidades no fogo da sabedoria.

Erga os olhos espirituais e veja o azul do céu na nave de seu coração.

Siga firme e fique contente, pois o azul do Senhor sempre protege aqueles que trilham o caminho da luz.

Esse é o recado de Krishna para os viajantes dos caminhos espirituais.

- Ananda -

(Recebido espiritualmente por Wagner D. Borges; SP, 03/10/98)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Estrela do Amor


Um pedido agora eu faço
Para eu poder renascer
E acordar realizado
Bem juntinho do poder

Mãe divina e soberana
Vós que tem todo o poder
Ilumina a minha vida
Vou eterno agradecer

O caminho vou seguindo
Com firmeza e com amor
Me entregando a vontade
Do supremo Cristo eu sou

Meus irmãos o tempo é este
De pulsar o puro amor
E o Caminho do Coração
É quem nos dá essa flor

Me alinhando com a verdade
Daquilo que eu sou
Só posso é dizer contente
Eu sou o puro amor

O meu pai é maravilha
Minha mãe é um primor
Sou o filho abençoado
Do mistério do amor

Vou cantar todas as glorias
Do império do amor
Auxiliando o meu irmão
Que ainda não enxergou

Por aqui vou encerrando
Este cântico do amor
A entrega eu faço a Deus
Ao Cristo que Eu Sou

* * *

Prem Baba



segunda-feira, 11 de abril de 2011

Se...

Se, ao final desta existência, Alguma ansiedade me restar
E conseguir me perturbar;
Se eu me debater aflito
No conflito, na discórdia…

Se ainda ocultar verdades
Para ocultar-me,
Para ofuscar-me com fantasias por mim criadas…

Se restar abatimento e revolta
Pelo que não consegui
Possuir, fazer, dizer e mesmo ser…

Se eu retiver um pouco mais
Do pouco que é necessário
E persistir indiferente ao grande pranto do mundo…

Se algum ressentimento,
Algum ferimento
Impedir-me do imenso alívio
Que é o irrestritamente perdoar,

E, mais ainda,
Se ainda não souber sinceramente orar
Por quem me agrediu e injustiçou…

Se continuar a mediocremente
Denunciar o cisco no olho do outro
Sem conseguir vencer a treva e a trave
Em meu próprio…

Se seguir protestando
Reclamando, contestando,
Exigindo que o mundo mude
Sem qualquer esforço para mudar eu…

Se, indigente da incondicional alegria interior,
Em queixas, ais e lamúrias,
Persistir e buscar consolo, conforto, simpatia
Para a minha ainda imperiosa angústia…

Se, ainda incapaz
Para a beatitude das almas santas,
precisar dos prazeres medíocres que o mundo vende…

Se insistir ainda que o mundo silencie
Para que possa embeber-me de silêncio,
Sem saber realizá-lo em mim…

Se minha fortaleza e segurança
São ainda construídas com os materiais
Grosseiros e frágeis
Que o mundo empresta,
E eu neles ainda acredito…

Se, imprudente e cegamente,
Continuar desejando
Adquirir,
Multiplicar,
E reter
Valores, coisas, pessoas, posições, ideologias,
Na ânsia de ser feliz…

Se, ainda presa do grande embuste,
Insistir e persistir iludido
Com a importância que me dou…

Se, ao fim de meus dias,
Continuar
Sem escutar, sem entender, sem atender,
Sem realizar o Cristo, que,
Dentro de mim,
Eu Sou,
Terei me perdido na multidão abortada
Dos perdulários dos divinos talentos,
Os talentos que a Vida
A todos confia,
E serei um fraco a mais,
Um traidor da própria vida,
Da Vida que investe em mim,
Que de mim espera
E que se vê frustrada
Diante de meu fim.

Se tudo isto acontecer
Terei parasitado a Vida
E inutilmente ocupado
O tempo
E o espaço
De Deus.
Terei meramente sido vencido
Pelo fim,
Sem ter atingido a Meta.

* * *

Professor Hermógenes

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Sete Passos para Ultrapassar o Jogo do Ego

Aqui estão sete sugestões para o ajudar a transcender ideias arraigadas acerca da auto-importância. Todas elas são concebidas para o ajudar a impedir que se identifique falsamente com o auto-importante ego.

1. Pare de se sentir ofendido

O comportamento dos outros não é uma razão para ser imobilizado. O que o ofende só o torna mais fraco. Se está à procura de ocasiões em que foi ofendido, irá descobri-las em todo o lado. Trata-se do seu ego a funcionar convencendo-o de que o mundo não deveria ser como é. Mas você pode tornar-se um apreciador da vida e igualar-se ao Espírito da Criação universal. Não pode tocar o poder da intenção ao ser ofendido. Por todos os meios, aja no sentido de erradicar os horrores do mundo que emanam da identificação massiva com o ego, mas fique em paz. Como Um Curso em Milagres nos relembra: a Paz é de Deus, você que é parte de Deus não está em casa excepto na sua paz. Sendo de Deus, você que é parte de Deus, não está em casa excepto na sua paz. Sentir-se ofendido cria a mesma energia destrutiva que o ofendeu em primeiro lugar e leva-o ao ataque, ao contra-ataque e à guerra.

2. Deixe ir a sua necessidade de vencer

O ego adora dividir-nos em vencedores e perdedores. O objectivo de ganhar é um meio infalível para evitar que a consciência contacte com a intenção. Porquê? Porque, em última instância, é impossível ganhar sempre. Alguém por aí vai ser mais rápido, ter mais sorte, ser mais jovem, mais forte e mais esperto e você vai voltar a sentir-se inútil e insignificante.

Você não é os seus ganhos ou as suas vitórias. Pode gostar de competir e de se divertir num mundo em que vencer é tudo, mas não tem que estar lá nos seus pensamentos. Não há perdedores num mundo onde todos partilhamos a mesma fonte de energia. Tudo o que você pode dizer é que, num dado dia, realizou um certo nível em comparação com os níveis dos outros nesse dia. Mas hoje é outro dia, com outros competidores e novas circunstâncias para considerar. Você é ainda uma presença infinita em um corpo que é um dia (ou década) mais velho. Deixe ir a necessidade de ganhar ao não concordar que o oposto de ganhar seja perder. Esse é o medo do ego. Se o seu corpo não está a fazer de forma a ganhar neste dia, isso simplesmente não importa quando não você não se identifica exclusivamente com o seu ego. Seja o observador, reparando e desfrutando de tudo sem a necessidade de ganhar um troféu. Esteja em paz e harmonize-se com a energia da intenção. E, ironicamente, embora você mal dê por isso, surgirão mais vitórias na sua vida à medida que menos as procurar.

3. Deixe ir a sua necessidade de ter razão

O ego é a fonte de imensos conflitos e dissensões porque o empurra na direcção de fazer dos outros errados. Quando você é hostil, desconectou-se do poder da intenção. O Espírito criativo é amável, amoroso e receptivo; e livre de raiva, ressentimento ou amargura. Deixar ir a sua necessidade de estar certo nas suas discussões e relações é como dizer ao ego, Eu não sou um escravo teu. Eu quero abraçar a amabilidade, e rejeito a tua necessidade de estar certo. De facto, vou oferecer a esta pessoa a oportunidade de se sentir melhor dizendo-lhe que está certa e agradecer-lhe por me apontar na direcção da verdade.

Quando você deixa ir a necessidade de ter razão, é capaz de fortalecer a sua conexão com o poder da intenção. Mas tenha em atenção que o ego é um combatente determinado. Já vi pessoas terminarem relações, de outro modo bonitas, por aderirem à sua necessidade de estarem certas. Eu incito-o a deixar ir esta necessidade condutora do ego de ter razão parando você mesmo no meio de uma discussão e perguntando-se, Quero ter razão ou quero ser feliz? Quando escolhe o humor feliz, amoroso e espiritual a sua conexão com a intenção é reforçada. Estes momentos expandem, em última análise, a sua nova conexão ao poder da intenção. A Fonte universal irá começar a colaborar consigo criando a vida que você está destinado a viver.

4. Deixe ir a sua necessidade de ser superior

A verdadeira nobreza não tem a ver com ser melhor do que ninguém. Tem a ver com ser melhor do que você costumava ser. Fique centrado no seu crescimento, com uma consciência constante de que ninguém que está no planeta é melhor do que ninguém. Todos nós emanamos da mesma força vital criativa. Todos temos uma missão para realizar a nossa essência destinada; tudo o que precisamos para cumprir o nosso destino está disponível para nós. Nada disto é possível quando se vê a si mesmo como superior aos outros.

É um velho ditado, mas nem por isso menos verdadeiro: todos somos iguais aos olhos de Deus. Deixe ir a sua necessidade de se sentir superior vendo a manifestação de Deus em todos. Não avalie os outros com base na sua aparência, realizações, posses e outros indícios do ego. Quando você projecta sentimentos de superioridade é o que recebe de volta, levando a ressentimentos e, afinal de contas a sentimentos hostis. Estes sentimentos tornam-se no veículo que o leva para mais longe da intenção. Um Curso em Milagres visa esta necessidade de ser especial e superior: “A especialidade faz sempre comparações. É estabelecida por uma falta vista no outro e mantida por procurar e manter claro à vista todas as faltas que possa perceber.

5. Deixe ir a sua necessidade de ter mais

O mantra do ego é mais. Nunca está satisfeito. Não importa o quanto você realize ou adquira, o seu ego vai insistir que não é suficiente. Vai encontrar-se num estado perpétuo de esforço e eliminar qualquer possibilidade de alguma vez chegar. No entanto, na realidade você já chegou e como escolhe usar este momento presente da sua vida é sua escolha. Ironicamente, quando você pára de precisar de mais, mais do que deseja parece chegar à sua vida. Desde que esteja desapegado da necessidade, vai achar mais fácil transmiti-lo aos outros porque percebe como precisa de pouco para estar satisfeito e em paz.

A Fonte universal está contente consigo mesma, constantemente em expansão e a criar vida nova, nunca tentando manter as suas criações para os seus próprios propósitos egoístas. Ela cria e deixa ir. À medida que deixar ir a necessidade do ego de ter mais, você identifica-se com essa Fonte. Você cria, atrai para si e deixa ir, nunca exigindo que venha mais. Como um apreciador de tudo o que se manifesta, você aprende a poderosa lição que São Francisco de Assis ensinou: “… é dando que nós recebemos.” Ao permitirmos que a abundância flua em e através de si, você combina com a sua Fonte e garante que esta energia continuará a fluir.

6. Deixe de se identificar com base nas suas realizações

Este pode ser um conceito difícil se você pensar que é as suas realizações. Deus escreve toda a música, Deus canta todas as canções, Deus constrói todos os edifícios. Deus é a fonte de todas as realizações. Posso ouvir o seu ego a protestar em voz alta. Não obstante, permaneça sintonizado com esta ideia. Tudo emana da Fonte! Você e essa Fonte são um! Você não é este corpo e as suas realizações. Você é o observador. Note tudo isso e esteja grato pelas capacidades que tem acumulado. Mas conceda todos os créditos ao poder da intenção que o trouxe para a existência e da qual você é uma parte materializada. Quanto menos precisar de ter os créditos pelas suas realizações e mais conectado permanecer com as sete faces da intenção, mais você é livre para realizar e mais lhe será mostrado para si. É quando se apega a essas conquistas e acredita que faz todas essas coisas sozinho que abandona a paz e a gratidão da sua Fonte.

7. Deixe ir a sua reputação

A sua reputação não está localizada em si. Ela reside na mente dos outros. Portanto, você não tem controlo sobre ela de todo. Se você falar com 30 pessoas, terá 30 reputações. Conectar-se com a intenção significa escutar o seu coração e conduzir-se com base no que sua voz interior lhe diz que é o seu propósito. Se estiver excessivamente preocupado com a forma como vai ser apreendido por todos, então desconectou-se da intenção e deixou que as opiniões dos outros o orientassem. Trata-se do seu ego a funcionar. Trata-se de uma ilusão que permanece entre si e o poder da intenção.

Não há nada que possa fazer, a menos que se desligue da fonte do poder e se convença de que o seu propósito é provar aos outros como é poderoso e superior, e desperdice a sua energia a tentar ganhar uma reputação gigante entre os outros egos. Faça o que faz porque a sua voz interior está sempre conectada e agradecida à sua Fonte pelo modo como o dirige. Permaneça na intenção, desapegue-se dos resultados e assuma a responsabilidade pelo que reside em si: o seu carácter. Deixe a sua reputação para os outros discutirem; isso não tem nada a ver consigo. Ou como diz o título de um livro: O Que Você Pensa de Mim Não é Assunto Meu!

* * *

Wayne W. Dyer, Ph.D. é um autor e orador reconhecido internacionalmente no campo do auto-desenvolvimento. É autor de 30 livros, criou muitos programas de áudio e vídeo e participou em milhares de espectáculos de TV e de Rádio. Os seus livros Manifeste o Seu Destino, Sabedoria das Idades, Existe uma Solução Espiritual para Cada Problema e os mais vendidos do New Yorque Times 10 Segredos para o Sucesso e a Paz Interior, O Poder da Intenção, Inspiração e Mude os Seus Pensamentos – Mude a Sua Vida foram todos destacados como especiais pela National Public Television.

Visite www.drwaynedyer.com para mais informações.

* * *

Fonte: www.spiritlibrary.com

Tradução: Ana Belo – anatbelo@hotmail.com

terça-feira, 5 de abril de 2011

Que vida bela, quão linda e colorida!


COR e LUZ , AMOR e PAZ
c ore LUZ de A more pa Z
...

Viva essa arte
da vida artista de artista

VIVA VIDA LUZ
VIDA VIVA LUZ
LUZ... LUZ... LUZ

...

Alegrias...
Harmonias...
Frequências...
Sincronias...

pelos dias
tecendo.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Som do Coração


Abençoadas são as pessoas ricas de espírito, capazes de ouvirem o som do coração e fazerem tocar uma sinfonia ÚNICA chamada AMOR.

“O Som do Coração” é um filme lindo! Ele conta a história de um menino muito especial, apaixonado pela música e que sonha reencontrar os seus pais. Sem sombra de dúvida “Uma história comovente. A magia da música e o poder do amor!”

http://www.youtube.com/watch?v=YvZOTdcqHXY&feature=fvsr



Confira algumas frases encantadoras do filme:

” - O que você quer ser quando crescer?
- Encontrado!”

“A música, é um lembrete que Deus nos deixou de que existe algo além.”

“A música, está em tudo ao nosso redor. Tudo o que temos que fazer é ouvir.”

“Se não nos acharem, teremos que ir atrás deles.”

“Acredito em música como alguns acreditam em contos de fadas.”

“Tem que gostar de música mais do que de comida. Mais do que a vida. Mais do que você mesmo!”
http://www.youtube.com/watch?v=FFXcdFSEEtM&feature=fvsr

http://www.youtube.com/watch?v=S1Yd1DxFOW4&feature=fvsr

“Sabe o que é música? Ligação harmônica entre todos os seres vivos.”
http://www.youtube.com/watch?v=rcsZ671maPQ&NR=1&feature=fvwp

“No fundo, sei que eles sempre me quiseram.”

” - Há quanto tempo está aqui?
- Onze anos e dezesseis dias. Tenho contado.”

” Ouça! Consegue ouvir?
A música? Eu consigo ouví-la em qualquer lugar…
No vento… No ar… Na luz… Está ao nosso redor…
A gente precisa se abrir…
A gente só… Precisa ouvir.”

http://www.youtube.com/watch?v=IKqSnQHhaXs

sábado, 2 de abril de 2011

"Creio Reikiano"




Creio que dessa Energia tudo é feito
Creio que essa Energia é a luz que me protege
Creio que por essa Energia fui gerado

E me devolve a alegria

Creio que essa Energia é que dá forças
Mão amiga que na senda me conduz
De curar meu presente e meu passado
Na evolução do meu Ser...

E me devolve a Sabedoria

Creio que essa Energia é a Vida, é o Amor
Que restaura e harmoniza.

Creio que essa Energia é a cura, é a paz
A cura de todo o mal que me tenha acometido
É o balsámo que acalma
É a benção concedida à Alma pura
É o sopro Vital que toda dor ameniza

Que me torna um novo ser renascido!
 
* * *

tirada de um site de Reiki (me esqueci de anotar qual?!... hihihi)

* * *

O valor de uma iniciação de Reiki


O aluno sábio de Reiki compreende que receber uma iniciação não o torna um terapeuta reiki, ele simplesmente é alguém que recebeu uma iniciação reiki. Ser um terapeuta reiki requer treinamento e prática. Ele vê que, assim como sintonizamos um rádio em uma determinadas estação, também, através da iniciação reiki, nós somos sintonizados na “frequência espiritual” do reiki. E, ao ter sido sintonizado na frequência reiki (assim como faríamos ao sintonizar o rádio na estação desejada) – nós precisamos apenas ouvir.

James Deacon, em “REIKI FLESH, REIKI BONES, Observations on the Adventure that is our ‘Journey with Reiki’ excerto retirado do blogue brasileiro terapiareiki.wordpress.com.

* * *

por sofiavieiramartins

A Arte de Ser Luz



EU AMO NA LUZ.
EU VIVO NA LUZ.
EU SIRVO NA LUZ.
EU SOU SUSTENTADO PELA LUZ.
EU SIRVO ALEGREMENTE A LUZ.
PORQUE EU SOU LUZ
EU SOU LUZ
EU SOU LUZ
EU SOU
EU SOU
EU SOU
...


"Somos estrelas de bem-aventurança. Cada um de nós é um sol. Pensar nisso é evocar essa luz.

Sentir-se irradiante nesse mundo - tão cheio de pessoas carregando mágoas e expostas a diversos tipos de suscetibilidades energéticas -, é tornar-se rico de possibilidades espirituais.

Ser consciente dessa luz é viver em abundância interna.

A matéria é energia condensada. E a energia é matéria sutilizada. Logo, tudo é energia em graus variados de densidade. Por isso, os mestres herméticos da antiguidade diziam que ‘tudo é luz!'

E eles estavam corretos: luz é vida; é movimento; é vibração; é energia. A energia reflete o que pensamos, sentimos e fazemos uns com os outros. A qualidade da nossa energia depende da qualidade de nossa manifestação - interna e externa -, na vida.

Quem vibra com o que faz, irradia uma energia que impulsiona aos outros na direção dos mesmos interesses e afinidades.

E o semelhante atrai o semelhante...

Então, quem quer mais luz, que seja luz!"

* * *

Wagner Borges

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Dia da Verdade!!!


"Yogah chitta vritti nirodha"
Yoga Sutra, Patañjali, I,2

"Yoga é a cessação da instabilidade da mente"


"Prabhu aap jago, Parmaatma jago,
Mere Sarve jago, Sarvatra Jago,
Dukhanta Ka Khel Ka Anta Karo,
Sukhanta Ka Khel Prakash Karo"

* * *

"Deus desperte.
Deus desperte em mim,
em todos e em todos os lugares.
Acabe com o jogo do sofrimento
e traga luz para o jogo da alegria!"

quinta-feira, 31 de março de 2011

Real felicidade das relações amorosas


"A Verdade Absoluta é não-dual (advaya), todos os transcendentalistas estão na mesma plataforma, contudo, de um ponto de vista analítico ou objectivo, existem graus de realização. Como foi dito anteriormente, Krsna é sac-cid-ananda-vigraha. Sat significa “eterno”, cit quer dizer “consciente,” e ananda significa “bem-aventurado.”

Os jñanis que alcançam o Brahman impessoal realizam somente o aspecto sat, existência eterna. Os yogis que realizam Paramatma têm percepção de sat (eternidade) e cit (conhecimento), porque se apercebem da individualidade do Senhor no coração. E os bhaktas têm uma realização completa de sat, cit e ananda (eternidade, conhecimento e bem-aventurança), porque a verdadeira felicidade emana das relações amorosas.

Apesar de se poder dizer que existe alguma bem-aventurança no Brahman impessoal, quando comparada com a felicidade extática do serviço amoroso a Krsna, é insignificante. Existem muitas afirmações no sastra, as escrituras védicas, corroborando que a felicidade experimentada em relação com Krsna é tal e qual um oceano e que, comparativamente, a felicidade de submergir (ou tentar submergir) no Brahman impessoal é como uma poça de água."

* * *

Aula dada por Giriraj Swami 2 de Setembro de 2007

* * *

tvat-saksat-karanahlada-

visuddhabdhi-sthitasya me

sukhani gospadayante

brahmany api jagad-guro

“Meu querido Senhor, Ó mestre do universo, desde que Vos vi directamente, a minha bem-aventurança transcendental tomou a forma de um grande oceano. Estando situado nesse oceano, agora realizo que todas as outras assim chamadas felicidades, como o prazer derivado do Brahman impessoal, são tal como a água contida na pegada de um bezerro.”

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Hari-bhakti-sudhodaya 14.36








quarta-feira, 30 de março de 2011

Como Observar Ekadasi


Extraído do livro Ekadasi, o dia do Senhor Hari – Por SS Krishna Balarama Swami.

* * *

Jejum significa geralmente se abster completamente tanto de alimento sólidos quanto de alimentos líquidos, embora água, acamana e caranamrita (somente três gotas) possam ser tomadas. Se a pessoa acha isso impossível, então ela deve comer uma refeição simples e sem cereais e leguminosas uma só vez durante à tarde. Esta refeição – chamada nakta ou ceia – deve consistir de raízes crescidas sob o solo (amendoim sim, beterraba não), frutas, água, leite e seus derivados, frutas secas, açúcar e vegetais (exceto cogumelos).

A pessoa deve tentar não beber água mais de uma vez ou comer mais de uma refeição no Ekadasi. Como o Senhor Krishna diz a Arjuna no primeiro capitulo deste livro (Ekadasi, o dia do Senhor Hari.), todo mérito é concedido para a pessoa que jejua completamente no Ekadasi, enquanto aquele que toma somente uma ceia obtém a metade deste mérito. É claro que para todos devotos no movimento para consciência de Krishna, pregação é o dever mais importante, e se o jejum completo no Ekadasi impede este dever, ele não deve ser respeitado. Mas se o devoto puder seguir todas as regras de jejum e mesmo assim encarar todas suas responsabilidades, ele deve por todos os meios fazê-lo.

Em todo caso, a pessoa deve evitar estritamente de comer cereal ou leguminosa no Ekadasi. Deve também evitar dormir durante o dia; massagear-se com óleo; sexo; mascar nozes de betel; tocar em uma mulher menstruada, um candala, um alcoólatra, e pessoas espiritualmente caídas; barbear-se; e comer em utensílios feitos de liga cobre e zinco.

Se a pessoa decidir por comer no Ekadasi, além de evitar comer cereais, feijões e leguminosas (vagem e similares, o gergelim é permitido no Sat-tila Ekadasi), ela deve evitar o seguinte: espinafre, mel, berinjela, beterraba, comer na casa de outrem, assafétida, qualquer tempero em pó e sal marinho (sal de rocha é permitido). Somente aqueles que estão doentes podem consumir ervas medicinal neste dia sagrado.

Para começar o jejum, o devoto deve primeiramente determinar com firmeza qual dos quatro tipos de jejum recomendados pelas escrituras, ele irá seguir fielmente. Este voto é feito no dia do Utpanna Ekadasi se possível em frente das deidades:

1- Observar jejum até o meio-dia, fazer uma refeição sem cereais e feijões e observar jejum até o dia seguinte.

2- O mesmo que acima, mas observando jejum até as 16 horas.

3- Jejum completo até o dia seguinte.

4-O mesmo que acima, e permanecendo acordada a noite toda cantando os santos nomes (japa, bhajana, kirtana).

Pessoas que não devem fazer jejum completo no Ekadasi: pessoas com problemas de fígado, coração, pulmão, estômago e rins; pessoas insanas ou muito perturbadas (preocupadas); crianças (até os cinco anos), idosas e grávidas. Todos devem, porém, observar o jejum de cereais e feijões.

O devoto desejoso em seguir o Ekadasi-vrata (voto), deve procurar outro devoto brahmana conhecedor do assunto e aprender diretamente dele sobre o processo de observar o jejum no Ekadasi. Aquele que é totalmente incapaz de jejuar devido a uma séria doença ou por velhice, deve procurar uma alma altamente elevada ou algum templo fidedigno e dar alguma caridade no Ekadasi.

Para os Vaishnavas, entretanto, esta injunção de dar caridade no Ekadasi significa que neste dia eles devem fazer esforço extra para espalhar a consciência de Krishna, o maior tesouro. Esta é a verdadeira caridade.

Outra prática importante é ouvir e ler sobre cada Ekadasi no dia que ele ocorre. O Senhor Krishna pessoalmente recomenda esta prática por que isto ajuda a pessoa a obter o resultado do jejum. Se por acaso a pessoa esquece de respeitar o Ekadasi no dia apropriado, ela pode respeitá-lo no dia seguinte, Dvadasi, e então quebrar o seu jejum no trayodasi, um dia após. Como se diz nas escrituras Védicas:

“Se alguém que deseje sinceramente alcançar a morada da Suprema Personalidade de Deus se esquece de respeitar o Ekadasi, deverá observá-lo no Dvadasi, porque Ekadasi alonga-se para o dia seguinte”.

Lembrando que o devoto deve estar atento para não esquecer o dia sagrado do Senhor Hari e seu voto, pois fazer uso da injunção acima continuamente significa relaxamento. O devoto deve observar o jejum de Ekadasi com grande devoção por Krishna e não por motivos materias.

Durante qualquer Ekadasi o devoto deve meditar constantemente na Suprema Personalidade de Deus, o Senhor Sri Krishna, dando importância a Suas porções plenárias. A pessoa também pode meditar nos aparecimentos do Senhor na Suas formas autorizadas de Deidades, a qual existe em oito variedades: pedra, madeira, metal, terra, pintura, areia, na mente e jóias.

Se o Ekadasi estiver astronomicamente combinado com o Dvadasi, o décimo segundo dia, ele é chamado de Ekadasi puro (suddha) ou Maha-dvadasi, e então deve ser observado. Após observar cuidadosamente o jejum do Ekadasi, seguindo as regras e regulações, a pessoa deve romper seu jejum de acordo com o horário determinado e calculado para a cidade onde ela se encontra (consultar o site www.calendario.iskcon.com.br ou o livreto Calendário Vaishnava, o mais completo para quem quer ter as mãos datas e horários de quebra). De acordo com as escrituras, qualquer pessoa com mais de cinco anos de idade deve observar o jejum de Ekadasi.

Também, todos Acaryas (professores) recomendam que todos os membros das quatro ordens sociais e espirituais observem o Ekadasi fiel e estritamente para obter à morada Suprema de Sri Krishna. Entretanto, há uma instrução para a mulher casada: “A mulher cujo marido está vivo deve pedir permissão para observar jejuns. Se ela negligenciar em fazê-lo, ela reduz a duração de vida de seu marido e mando-o para o inferno.” A mulher casada deve, portanto obter a permissão do marido para jejuar no Ekadasi.

No Dvadasi, o devoto deve primeiramente limpar seu corpo por banhar-se e o seu coração pelo cantar do maha-mantra. Então, de acordo com suas possibilidades e observando tempo circunstância e lugar, ele deve preparar alimentos suntuosos ou variedades de frutas (mínimos três tipos), leite e seus derivados, para o prazer do Senhor e oferecer a Ele com grande devoção e orações sinceras. Após distribuir o alimento a outros devotos e aos Brahmanas, ele pode romper seu jejum e desfrutar do banquete.

* * *

Tradução: Ananya Bhak Dasa (Zuza Lee),Correção : Apsarini Devi Dasi (Paula Burlamaqui)

terça-feira, 29 de março de 2011

O aparecimento de Sri Ekadasi



O Ekadasi é o décimo primeiro dia lunar (Tithi) das quinzenas brilhante (shukla paksha) ou escura (krishna paksha) de cada mês lunar do Calendário Védico (também chamado Panchang), isto é, o 11o dia após a lua cheia e 11o dia após a lua nova. Nestes dias se observa jejum de grãos, ou seja, feijões e cereais.

Esse jejum pode ser praticado de diversos modos e com variados propósitos, mas a essência é comer com simplicidade, ou não comer, ingerindo apenas água ou água de côco ou ainda com uma monodieta de alguma fruta.

O objetivo real é que se possa gastar tanto tempo quanto possível em atividades espirituais.

Para aqueles interessados em como fazer o jejum de Ekadasi na prática. Informações específicas quanto à origem e propósito do Ekadasi, bem como histórias, exemplos e resultados de se seguir esse jejum, podem ser encontradas na literatura vaishnava.

Entre no site para saber mais sobre ekadasi http://harekrishna.org.br/modules/mastop_publish/?tac=67




Certa vez, o grande sábio Jaimini, disse ao seu mestre espiritual:

-Ó Gurudeva! Anteriormente por sua misericórdia, o senhor descreveu para mim a história das glórias do rio Ganges, os benefícios da adoração a Sri Vishnu, a doação de grãos em caridade, a doação de água em caridade, a magnanimidade de se aceitar a água que foi usada para lavar os pés dos brahmanas. Ó melhor dos sábios, Sri Gurudeva, agora com grande entusiasmo, desejo ouvir sobre os benefícios de se jejuar no Ekadasi e do aparecimento de Sri Ekadasi.

Ó Gurudeva, Quando Ekadasi nasceu e de quem ele apareceu? Quais as regras de jejuar no dia de Ekadasi? Por favor, descreva os benefícios de se seguir este voto e quando ele deve ser seguido. Quem é a maior deidade adorável de Sri Ekadasi? Quais são os erros de não se seguir Ekadasi corretamente? Por favor, deposite sua misericórdia sobre mim e me diga sobre estes assuntos, pois o senhor é a única personalidade capaz de fazê-lo.

Srila Vyasadeva ouvindo estas perguntas de seu discípulo Jaimini, situou-se em transe transcendental e respondeu:

-Ó brahmana sábio Jaimini, Os resultados de se seguir Ekadasi podem ser perfeitamente descritos pelo Senhor Supremo, Narayana, pois Sri Narayana é a única personalidade capaz de descrevê-los na sua totalidade. Mas eu darei uma breve descrição em resposta a sua indagação.

No começo da criação material, o Senhor Supremo criou as entidades vivas móveis e imóveis, dentro deste mundo feito de cinco elementos grosseiros. Simultaneamente para o propósito de ensinar os seres humanos, Ele criou a personalidade cuja forma foi à incorporação do pecado (Papa-purusha).

Os diferentes membros desta personalidade foram construídos de várias atividades pecaminosas: sua cabeça foi feita do pecado de assassinar um brahmana (sacerdote); seus olhos tiveram a forma do pecado de tomar tóxico; sua boca foi feita do pecado de ter relação ilícita com a esposa do mestre espiritual; seu nariz do pecado de matar sua própria esposa; seus braços a forma do pecado de matar uma vaca; seu pescoço feito de pecado de roubar a riqueza acumulada de outrem; seu peito do pecado do aborto; seu baixo tórax do pecado de ter sexo com a mulher de outro; seu estômago do pecado de matar seus parentes; seu umbigo do pecado de matar aqueles que são seus dependentes; seu pulso do pecado da auto-apreciação; suas coxas do pecado de ofender o guru; sua genitália do pecado de vender sua filha; suas nádegas do pecado de contar assuntos confidenciais; seus pés do pecado de matar seus pais e seu cabelo das formas das menos severas atividades pecaminosas.

Desse modo uma personalidade horrível incorporando todas as atividades pecaminosas e vício foi criado. A cor de seu corpo é preta, seus olhos são amarelos. Ele impõe extrema misericórdia pelas pessoas pecadoras.

A Suprema personalidade de Deus, o Senhor Vishnu, vendo esta personalidade do pecado, começou a pensar o seguinte:

-Eu sou o criador das misérias e da felicidade das entidades vivas. Eu sou seu mestre porque criei esta personalidade do pecado; que é quem dá sofrimento para todas as pessoas desonestas, trapaceiras e pecadoras. Agora Eu devo criar alguém que controlará esta personalidade. Nesta época, Sri Bhagavam criou a personalidade de Yamaraja, o Senhor da Morte, e os diferentes sistemas planetários infernais. Aquelas entidades vivas que são pecaminosas serão enviadas depois da morte para o reino de Yamaraja que por sua vez, de acordo com seus pecados, as envirá para a região infernal apropriada para sofrerem.

Depois de ter sido feito ajuste, o Senhor Supremo, que é quem dá a desgraça ou felicidade às entidades vivas conforme seu merecimento das ações, foi à morada de Yamaraja, com ajuda de Garuda (pássaro mítico, a águia), o rei dos pássaros.

Quando Yamaraja viu que o Senhor Vishnu tinha chegado, ele imediatamente lavou os pés Dele e fez uma oferenda cerimonial a Ele, então fê-lo sentar num trono dourado. O Senhor Supremo, Sri Vishnu, ficou sentado no trono dourado de onde Ele escutou uns sons de choro muito alto vindo da direção sul. Ele surpreendeu-se com isto e perguntou a Yamaraja:

-De onde este choro alto está vindo?

Yamaraja em resposta disse:

-Ó Deva! As diferentes entidades vivas dos sistemas planetários da terra caíram nas regiões infernais, elas estão sofrendo extremamente por suas ações erradas. O horrível choro é por causa do sofrimento das reações de suas más ações do passado.

Depois de escutar isto o Senhor Supremo, Sri Vishnu, foi à região infernal do sul, quando os habitantes viram quem tinha chegado, eles começaram a chorar mais alto ainda. O coração do Senhor Supremo, Sri Vishnu, tornou-se cheio de compaixão. O Senhor Vishnu pensou: Eu criei toda esta progênie e é por minha causa que eles estão sofrendo.

Srila Vyasadeva continuou:

-Ó Jaimini! Apenas ouça o que o Senhor Supremo fez em seguida: depois Dele ter refletido sobre o que previamente considerou, Ele imediatamente manifestou de sua própria forma a deidade do dia lunar de Ekadasi. Em seguida as diferentes entidades vivas pecadoras, começaram a seguir os votos de Ekadasi e foram então elevadas rapidamente para a morada Vaikunta (Morada Suprema, é planeta da Suprema Personalidade de Deus para onde se elevam os devotos de Sri Vishnu).

Ó minha criança Jaimini, então o dia lunar de Ekadasi é a mesma forma do Senhor Supremo, Vishnu, que é a Superalma do coração das entidades vivas. Sri Ekadasi é a ultima atividade e está situada como a cabeça entre todos os votos.

Seguindo a ascensão de Sri Ekadasi, aquela personalidade que é a forma da atividade pecaminosa, gradualmente viu a influência que ela tinha. Ele aproximou-se do Senhor Vishnu, com dúvidas em seu coração e começou a oferecer muitas preces, com as quais o Senhor Vishnu ficou muito satisfeito e disse:

-Eu tornei-me muito satisfeito com suas lindas preces. Qual é a dádiva que você quer?

O Papapurusha respondeu:

-Eu sou Sua progênie criadora, e é através de mim que Você quis o sofrimento dado às entidades vivas que são muito pecaminosas. Mas agora, pela influência de Sri Ekadasi eu tornei-me destruído. Ó Prabhu, depois da minha morte, todas as suas partes e parcelas que aceitaram corpos materiais, tornar-se-ão liberadas e assim retornarão à morada Vaikunta. Se essa liberação de todas as entidades vivas acontecer, então quem continuará Suas atividades? Não haverá ninguém para desempenhar os passatempos nos sistemas planetários da terra.

Ó Kesava, se Você quer que estes passatempos eternos continuem, então, por favor, salve-me do temor de Ekadasi. Nenhum tipo de atividade piedosa pode atar-me, mas apenas Ekadasi, sendo sua forma manifesta pode impedir-me. Fora o temor de Sri Ekadasi eu escapei e defende-me dos homens; animais; insetos; montanhas; árvores; entidades vivas móveis e imóveis; rios; oceanos; florestas; sistemas planetários celestiais, terrestres, infernais; semideuses e os gandharvas (músicos celestiais)'.

Eu não posso encontrar um lugar onde possa estar livre do temor a Sri Ekadasi. Ó meu mestre, Eu sou um produto de sua criação, portanto muito misericordiosamente indique-me um lugar onde eu possa morar sem medo.

Srila Vyasadeva disse a Jaimini:

-Depois de dizer isso, a incorporação das atividades pecaminosas (Papapurusha) caiu aos pés do Senhor Supremo, Sri Vishnu, que é o destruidor de todas as misérias e começou a chorar.

Depois disso o Senhor Vishnu, observando a condição de Papapurusha, com riso, começou a falar assim:

-Ó Papapurusha, levante-se! Não se lamente mais. Apenas ouça e Eu lhe direi onde você poderá ficar no dia lunar de Ekadasi. No dia de Ekadasi, que é o benfeitor dos três sistemas planetários, você poderá tomar conta (se ocultar) de víveres em forma de grãos. Não há razão preocupar-se mais sobre isto, porque Minha forma como Ekadasi não o impedirá mais. Depois de dar a direção ao Papapurusha o Senhor Supremo desapareceu, e o Papapurusha voltou a executar suas próprias atividades.

Conseqüentemente, aquelas pessoas que são sérias sobre o benefício último para a alma, nunca comerão grãos em Ekadasi. De acordo com as instruções do Senhor Vishnu, todos os tipos de atividades pecaminosas que podem ser encontradas no mundo material tomam sua residência na forma de grãos alimentícios.

Quem seguir Ekadasi, está liberto de todos os pecados e nunca entrará nas regiões infernais. Mas se a pessoa não seguir Ekadasi por causa da ilusão, ela é considerada a pior pecadora. Por cada bocado de grãos que é comido em Ekadasi por um residente da região terrestre, recebe-se a reação de assassinar milhões de brahmanas! É definitivamente necessário que se deixe de comer grãos em Ekadasi. Eu digo de novo mui fortemente:

-Em Ekadasi não comei grãos! Seja a pessoa um ksatrya, vaishya, sudra ou de qualquer família, ele deve seguir o dia lunar de Ekadasi. Disso a perfeição de varna e ashama será atingida. Especialmente, até mesmo se por trapaça, uma pessoa seguir o voto de Ekadasi, todos os seus pecados serão destruídos e ela facilmente atingirá a meta suprema, a morada Vaikunta.

* * *
Padma Purana, capítulo 14, seção kriya-sagara-sara.

domingo, 27 de março de 2011

Personificação da Alma, Psiquê x Eros, o amor

"O ser amado dentro de ti,
é o mesmo dentro de mim.

A árvore se esconde dentro da semente.
Deixe para traz a arrogância,
nenhum de nós está além do outro.

No amor existe mais poder
do que podemos imaginar."
Kabir

 

Tudo começou com um questionamento sobre o amor, esta energia primeva que nos move e inspira: http://pt.wikipedia.org/wiki/Amor

E assim acabei por cair na pesquisa sobre este mito simbólico que muito desvela as tramas pela qual nos emaranhamos pela busca deste amor com a alma: http://www.imagick.org.br/pagmag/pardal/mitoeros.html

* * *

Os deuses da mitologia grega costumam ter dois nomes, um grego e outro romano. Assim, Eros é o nome grego do Cupido e sua tradução para o português é Amor. Palavras com erótico e erotismo vem daí. Afrodite e Vênus também são a mesma deusa. Psiquê só tem esse nome que, em grego, significa alma. Psíquico, psiquiatria e psicologia nasceram dessa raiz. O mito de Eros e Psiquê é a história da ligação entre o amor e a alma. Volúpia, a filha de Psiquê e Eros, é a persofinicação do prazer em todas as suas formas.

Psiquê (em grego: Ψυχή, Psychē) é uma personagem da mitologia grega, personificação da alma. Psique era a mais nova de três filhas de um rei de Mileto e era extremamente bela. Sua beleza era tanta que pessoas de várias regiões iam admirá-la, assombrados, rendendo-lhe homenagens que só eram devidas à própria Afrodite.

Seu mito é narrado no livro O Asno de Ouro de Apuleio, que a cita como uma bela mortal por quem Eros, o deus do amor, se apaixonou. Tão bela que despertou a fúria de Afrodite, deusa da beleza e do amor, mãe de Eros - pois os homens deixavam de frequentar seus templos para adorar uma simples mortal.

Profundamente ofendida e enciumada, Afrodite enviou seu filho, Eros, para fazê-la apaixonar-se pelo homem mais feio e vil de toda a terra. Porém, ao ver sua beleza, Eros apaixonou-se profundamente. A deusa mandou seu filho atingir Psiquê com suas flechas. Mas, ao contrário do esperado, Eros acaba se apaixonando pela moça - acredita-se que tenha sido espetado acidentalmente por uma de suas próprias setas.

O pai de Psique, suspeitando que, inadvertidamente, havia ofendido os deuses, resolveu consultar o oráculo de Apolo, pois suas outras filhas encontraram maridos e, no entanto, Psique permanecia sozinha. Através desse oráculo, o próprio Eros ordenou ao rei que enviasse sua filha ao topo de uma solitária montanha, onde seria desposada por uma terrível serpente. A jovem aterrorizada foi levada ao pé do monte e abandonada por seu pesarosos parentes e amigos. Conformada com seu destino, Psique foi tomada por um profundo sono, sendo, então, conduzida pela brisa gentil de Zéfiro a um lindo vale.

Quando acordou, caminhou por entre as flores, até chegar a um castelo magnífico. Notou que lá deveria ser a morada de um deus, tal a perfeição que podia ver em cada um dos seus detalhes. Tomando coragem, entrou no deslumbrante palácio, onde todos os seus desejos foram satisfeitos por ajudantes invisíveis, dos quais só podia ouvir a voz.

Chegando a escuridão, foi conduzida pelos criados a um quarto de dormir. Certa de ali encontraria finalmente o seu terrível esposo, começou a tremer quando sentiu que alguém entrara no quarto. No entanto, uma voz maravilhosa a acalmou. Logo em seguida, sentiu mãos humanas acariciarem seu corpo. A esse amante misterioso, ela se entregou. Quando acordou, já havia chegado o dia e seu amante havia desaparecido. Porém essa mesma cena se repetiu por diversas noites.

Os dias se passavam, e ela não se entediava, tantos prazeres tinha: acreditava estar casada com um monstro, pois Eros não lhe aparecia e, quando estavam juntos, ficava invisível. Ele não podia revelar sua identidade pois, assim, sua mãe descobriria que não cumprira suas ordens - e apesar disto, Psiquê amava o esposo, que a fizera prometer-lhe jamais tentaria descobrir seu rosto.

Passado um tempo, a bela jovem sentiu saudade de suas irmãs e, implorando ao marido que permitisse que elas fossem trazidas a seu encontro. Eros resistiu e, ante sua insistência, advertiu-a para a alma invejosa das mulheres.

Enquanto isso, suas irmãs continuavam a sua procura, mas seu esposo misterioso a alertou para não responder aos seus chamados. Psique sentindo-se solitária em seu castelo-prisão, implorava ao seu amante para deixá-la ver suas irmãs. Finalmente, ele aceitou, mas impôs a condição que, não importando o que suas irmãs dissessem, ela nunca tentaria conhecer sua verdadeira identidade.

Quando suas irmãs entraram no castelo e viram aquela abundância de beleza e maravilhas, foram tomadas de inveja. Notando que o esposo de Psique nunca aparecia, perguntaram maliciosamente sobre sua identidade. Embora advertida por seu esposo, Psique viu a dúvida e a curiosidade tomarem conta de seu ser, aguçadas pelos comentários de suas irmãs.

Seu esposo alertou-a que suas irmãs estavam tentando fazer com que ela olhasse seu rosto, mas se assim ela fizesse, ela nunca mais o veria novamente. Além disso, ele contou-lhe que ela estava grávida e se ela conseguisse manter o segredo ele seria divino, porém se ela falhasse, ele seria mortal.

Ao receber novamente suas irmãs, Psique contou-lhes que estava grávida, e que sua criança seria de origem divina. Suas irmãs ficaram ainda mais enciumadas com sua situação, pois além de todas aquelas riquezas, ela era a esposa de um lindo deus. Assim, trataram de convencer a jovem a olhar a identidade do esposo, pois se ele estava escondendo seu rosto era porque havia algo de errado com ele. Ele realmente deveria ser uma horrível serpente e não um deus maravilhoso.

Assustada com o que suas irmãs disseram, escondeu uma faca e uma lâmpada próximo a sua cama, decidida a conhecer a identidade de seu marido, e se ele fosse realmente um monstro terrível, matá-lo. Ela havia esquecido dos avisos de seu amante, de não dar ouvidos a suas irmãs.

A noite, quando Eros descansava ao seu lado, Psique tomou coragem e aproximou a lâmpada do rosto de seu marido, esperando ver uma horrenda criatura. Para sua surpresa, o que viu porém deixou-a maravilhada. Um jovem de extrema beleza estava repousando com tamanha quietude e doçura que ela pensou em tirar a própria vida por haver dele duvidado.

Enfeitiçada por sua beleza, demorou-se admirando o deus alado. A jovem, espantada e admirada com a beleza de seu marido, desastradamente deixa pingar uma gota de azeite quente sobre o ombro direito dele. Eros acorda - o lugar onde caiu o óleo fervente de imediato se transforma numa chaga: o Amor está ferido.


Eros, acorda e olhou-a assustado, e voou pela janela do quarto, dizendo:

- "Tola Psique! É assim que retribuis meu amor? Depois de haver desobedecido as ordens de minha mãe e te tornado minha esposa, tu me julgavas um monstro e estavas disposta a cortar minha cabeça? Vai. Volta para junto de tuas irmãs, cujos conselhos pareces preferir aos meus. Não lhe imponho outro castigo, além de deixar-te para sempre. O amor não pode conviver com a suspeita."

Percebendo que fora traído, Eros enlouquece, e foge, gritando repetidamente: O amor não sobrevive sem confiança!

Psiquê fica sozinha, e desesperada com seu erro, no imenso palácio. Precisa reconquistar o Amor perdido. Eros voa pela janela e Psiquê tenta segui-lo, cai da janela e fica desmaiada no chão.

Quando se recompôs, notou que o lindo castelo a sua volta desaparecera, e que se encontrava bem próxima da casa de seus pais. Psique ficou inconsolável. Tentou suicidar-se atirando-se em um rio próximo, mas suas águas a trouxeram gentilmente para sua margem. Foi então alertada por Pan para esquecer o que se passou e procurar novamente ganhar o amor de Eros.

Por sua vez, quando suas irmãs souberam do acontecido, fingiram pesar, mas partiram então para o topo da montanha, pensando em conquistar o amor de Eros. Lá chegando, chamaram o vento Zéfiro, para que as sustentasse no ar e as levasse até Eros. Mas, Zéfiro desta vez não as ergueram no céu, e elas caíram no despenhadeiro, morrendo.

Psique, resolvida a reconquistar a confiança de Eros, saiu a sua procura por todos os lugares da terra. Psiquê caminha noite e dia, sem repouso nem alimentação. Avista um belo templo no cume de uma montanha e acreditando encontrar seu amor escalou a montanha. Com esperança de lá encontrar o amado, entrou no templo e viu uma grande bagunça de grãos de trigo e cevada, ancinhos e foices espalhados por todo o recinto. Convencida que não devia negligenciar o culto a nenhuma divindade, pôs-se a arrumar aquela desordem, colocando cada coisa em seu lugar.

O templo pertencia a deusa Ceres (Deméter), grata pelo favor da bela moça lhe diz o que fazer para reconquistar o marido. Primeiro ela precisaria conseguir o perdão da sogra.

- "Ó Psique, embora não possa livrá-la da ira de Afrodite, posso ensiná-la a fazê-lo com suas próprias forças: vá ao seu templo e renda a ela as homenagens que ela, como deusa, merece."

Afrodite, ao recebê-la em seu templo, não esconde sua raiva. Afinal, por aquela reles mortal seu filho havia desobedecido suas ordens e agora ele se encontrava em um leito, recuperando-se da ferida por ela causada. Como condição para o seu perdão, a deusa impôs uma série de tarefas que deveria realizar, tarefas tão difíceis que poderiam causar sua morte.

Primeiramente, deveria, antes do anoitecer, separar uma grande quantidade de grãos misturados de trigo, aveia, cevada, feijões e lentilhas. Psique ficou assustada diante de tanto trabalho, porém uma formiga que estava próxima, ficou comovida com a tristeza da jovem e convocou seu exército a isolar cada uma das qualidades de grão.

Como 2ª tarefa, Afrodite ordenou que fosse até as margens de um rio onde ovelhas de lã dourada pastavam e trouxesse um pouco da lã de cada carneiro. Psique estava disposta a cruzar o rio quando ouviu um junco dizer que não atravessasse as águas do rio até que os carneiros se pusessem a descansar sob o sol quente, quando ela poderia aproveitar e cortar sua lã. De outro modo, seria atacada e morta pelos carneiros. Assim feito, Psique esperou até o sol ficar bem alto no horizonte, atravessou o rio e levou a Afrodite uma grande quantidade de lã dourada.

Sua 3ª tarefa seria subir ao topo de uma alta montanha e trazer para Afrodite uma jarra cheia com um pouco da água escura que jorrava de seu cume. Dentre os perigos que Psique enfrentou, estava um dragão que guardava a fonte. Ela foi ajudada nessa tarefa por uma grande águia, que voou baixo próximo a fonte e encheu a jarra com a negra água.

Irada com o sucesso da jovem, Afrodite planejou uma última, porém fatal, tarefa. Psique deveria descer ao mundo inferior e pedir a Perséfone, que lhe desse um pouco de sua própria beleza, que deveria guardar em uma caixa. Desesperada, subiu ao topo de uma elevada torre e quis atirar-se, para assim poder alcançar o mundo subterrâneo. A torre porém murmurou instruções de como entrar em uma particular caverna para alcançar o reino de Hades. Ensinou-lhe ainda como driblar os diversos perigos da jornada, como passar pelo cão Cérbero e deu-lhe uma moeda para pagar a Caronte pela travessia do rio Estige, advertindo-a:

- "Quando Perséfone lhe der a caixa com sua beleza, toma o cuidado, maior que todas as outras coisas, de não olhar dentro da caixa, pois a beleza dos deuses não cabe a olhos mortais."

Seguindo essas palavras, conseguiu chegar até Perséfone, que estava sentada imponente em seu trono e recebeu dela a caixa com o precioso tesouro. Tomada porém pela curiosidade em seu retorno, abriu a caixa para espiar. Ao invés de beleza havia apenas um sono terrível que dela se apossou.

Eros, curado de sua ferida, voou ao socorro de Psique e conseguiu colocar o sono novamente na caixa, salvando-a. Lembrou-lhe novamente que sua curiosidade havia novamente sido sua grande falta, mas que agora podia apresentar-se à Afrodite e cumprir a tarefa.

Enquanto isso, Eros (Cupido, Amor) foi ao encontro de Zeus (Júpiter) e implorou a ele que apaziguasse a ira de Afrodite (Vênus) ratificasse o seu casamento com Psique. Atendendo seu pedido, o grande deus do Olimpo ordenou que Hermes (Mercúrio) conduzisse a jovem à assembléia celestial dos deuses e a ela foi oferecida uma taça de ambrosia, tornando-se imortal. Então com toda a cerimônia, Eros casou-se com Psique, e no devido tempo nasceu sua filha, chamada Voluptas (Volúpia ou Prazer).

Eros e Psiquê, ou seja, o Amor e a Alma, permaneceram juntos por toda a eternidade.


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Em grego "psiquê" significa tanto "borboleta" como "alma". Uma alegoria a imortalidade da alma, como a borboleta que depois de uma vida rastejante como lagarta, flutua na brisa do dia e torna-se um belo aspecto da primavera. É considerada a alma humana purificada pelos sofrimentos e preparada para gozar a pura e verdadeira felicidade.


Uma linda história de nossa prórpia busca pela alma e o amor supremo, divino e puro!

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Tenho também um artigo que relata mais especificamente o significado de cada simbolo, se te interessar, me escreva!

OM