Recorda desde a divina matriz o real propósito a que vens AQUI e pelo qual AGORA te manifestas!

Enquanto um diz: Namastê, te saúdo e te reconheço como a sagrada divindade. Em outro lugar, o outro pulsa: In lake´sh, eu sou o outro em você a serviço planetário da compreensão, da aceitação, da cura, da libertação e da realização.

Aquele que tudo vê, nos inspira e responde: "Com visão e esperança danço e canto para o coração divino." Acredito que assim nasce o puro, verdadeiro e divino AMOR, nossa responsabilidade básica.

Aqui e agora é tudo que existe de ETERNO. Respiro e sinto o que simplesmente É e dentro dessa Eternidade, a lembrança IMORTAL: SOMOS UM na Divina Presença.

Seja uno com cada ser-elemento manifesto e a gratidão lhe conecta na fonte de amor e alegria infinita, paz e compaixão infinita, paciência e tolerância infinita.

No espelho do ser, o reflexo D´eus. A união do Todo se traduz num som... OM... AMEM... silêncio!

OM TAT SAT OM...


terça-feira, 1 de abril de 2008

MU... UM... HUM... OM

“Você pode dividir o caminho em três passos:
o corpo, a mente e o coração.
O quarto acontece por si mesmo.
Ninguém pode fazê-lo.
Se você puder preencher
os três passos completamente,
de súbito acontecerá um salto quântico.
Você se encontrará
no centro de seu próprio ser”.
Osho





Um monge perguntou a Shau-shou, Um cachorro tem natureza de buddha não?
Shao-shou disse, Mu!

Wu-men disse,
Para estudar o Zen, vocês devem atravessar a barreira dos buddhas e dos professores ancestrais. Para [que se realize] a maravilhosa iluminação, vocês devem chegar ao fim da estrada da mente. Se não penetrarem na barreira dos professores ancestrais, se não chegarem ao fim da estrada da mente, então em tudo o que fizerem [procurando seguir o caminho de Buddha] vocês serão apenas um fantasma assombrando as florestas e campos.

Mas me digam, o que é a barreira dos buddhas e dos professores ancestrais? É esta única palavra Mu [chin. Wu, nada, não] — esta é a barreira do Zen. É por isto que é chamada a Barreira do Portão de Mu [chin. Wu-men-kuan, jap. Mumonkan] da escola Zen. Se puderem atravessá-la, não apenas verão Shao-shou em pessoa, mas também serão capazes de andar juntos, de mãos dadas, com todas as gerações de professores ancestrais. Juntarão as sobrancelhas com os professores ancestrais, verão através dos mesmos olhos e ouvirão através dos mesmos ouvidos. Não ficarão felizes?

Algum de vocês quer atravessar a barreira? Apenas façam surgir uma massa de dúvidas através de todos os seus corpos, extendendo-a através de seus trezentos e sessenta ossos e oitenta e quatro mil poros, assim que chegarem para agarrar esta palavra Mu. Tragam-na e mantenham sua atenção nela dia e noite. Não a entendam como um nada vazio e não a entendam como se vocês tivessem engolido uma bola de ferro vermelha e quente que não podem cuspir. Depois de um longo tempo, vocês se tornam totalmente puros e amadurecem; o interior e o exterior são espontaneamente fundidos em um. É como ser um mudo e ter um sonho — vocês só podem conhecê-lo para si mesmos.

Subitamente vem, estremecendo o céu e a terra. É como pegar a espada de um grande general em suas mãos — vocês cortam os buddhas e professores ancestrais assim que os encontram. No limiar na vida e da morte, encontram a grande independência soberana; vagam à vontade no samadhi entre todos as ordens de seres em todos os planos de existência.

Mas como trarão [o Mu de Shao-shou] e manterão sua atenção nele? Tragam a palavra Mu com toda a sua força vital. Se fizerem isto adequadamente, sem interrupção, será como uma lamparina da verdade — uma vez acessa, ela brilha.
(Por Jordan Augusto)


"Chegar no alto, no ponto onde todos chegam um dia, é antes de tudo estar diante da Purificação.Não importa se a caminhada foi tranqüila, se você andou devagar, tropeçou, cansou ou se foi conduzido. Todos, porém, tem que encontrar-se com a purificação.Se não és capaz de, pelo menos, tentar compreender os sinais que a Natureza-Mãe do planeta em que vives te envia, como ousas querer subir em uma nave e andar entre as estrelas?"
In lak'esh.


* Lú Albuquerque *

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