Recorda desde a divina matriz o real propósito a que vens AQUI e pelo qual AGORA te manifestas!

Enquanto um diz: Namastê, te saúdo e te reconheço como a sagrada divindade. Em outro lugar, o outro pulsa: In lake´sh, eu sou o outro em você a serviço planetário da compreensão, da aceitação, da cura, da libertação e da realização.

Aquele que tudo vê, nos inspira e responde: "Com visão e esperança danço e canto para o coração divino." Acredito que assim nasce o puro, verdadeiro e divino AMOR, nossa responsabilidade básica.

Aqui e agora é tudo que existe de ETERNO. Respiro e sinto o que simplesmente É e dentro dessa Eternidade, a lembrança IMORTAL: SOMOS UM na Divina Presença.

Seja uno com cada ser-elemento manifesto e a gratidão lhe conecta na fonte de amor e alegria infinita, paz e compaixão infinita, paciência e tolerância infinita.

No espelho do ser, o reflexo D´eus. A união do Todo se traduz num som... OM... AMEM... silêncio!

OM TAT SAT OM...


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A morte súbita do discípulo de ekido


Esteja alerta. Sinta cada momento como se fosse o último. E existe toda possibilidade de que esse seja o último momento! Assim aproveite-o o máximo. Esprema totalmente os sucos deste momento. Nesta totalidade você estará alerta.


O Mestre Japonês Ekido era um professor rigoroso e seus pupilos o temiam. Um dia, enquanto soava a hora do dia no gongo do templo, um dos alunos esqueceu uma batida porque estava olhando uma bela garota que passava pelos portões. Sem que o aluno soubesse, Ekido estava de pé atrás dele. Ekido golpeou o aluno com seu bastão. O choque parou o coração do aluno, e ele morreu.

Ao ver essa história você pode pensar que o Mestre matou seu discípulo. A coisa não é bem assim. O discípulo ia morrer de qualquer forma, era hora dele morrer. O Mestre sabia disso, ele simplesmente usou o momento da morte para a iluminação do discípulo.

Isso não é dito na história, mas foi assim que ocorreu; senão porque estaria o mestre por trás dele? Não teria ele nada mais para fazer? Mas naquele momento não havia nada que fosse mais significativo, pois esse discípulo ia morrer e sua morte tinha que ser aproveitada.

Essa história é bonita e muito significativa. O discípulo viu uma bela moça passando e perdeu toda a sua consciência. Todo seu ser ficou cheio de desejo – ele queria seguir essa moça, possuí-la. Estava alerta apenas um segundo antes, mas naquele instante não estava mais alerta.

Quando batia no gongo, estava completamente alerta. Isso é parte da meditação num mosteiro Zen – o que quer que você esteja fazendo. Faça isso com total percepção. O que quer que você faça, esteja presente nesse ato como uma luz, e tudo se revelará. Então esse discípulo, na hora da sua morte, estaria alerta e perceptivo, mas a mente interveio e fez a última coisa, seu recurso final – olhou para uma bela garota! Nesse momento, quando o discípulo perdeu a percepção, o mestre o golpeou com força na cabeça.

O mestre estava vendo a morte aproximar-se, invisível, e ele bateu apenas para restaurar a percepção do discípulo. O mestre estava esperando atrás.

Mestres estão sempre esperando por trás dos seus discípulos, seja física ou não-fisicamente – e esse é um dos grandes momentos, quando uma pessoa está prestes a morrer. O Mestre o golpeou com força, o seu corpo caiu, mas por dentro ele voltou a estar alerta. O desejo desapareceu. Tudo caiu junto com o corpo, despedaçado; ele tornou-se alerta. Nesse estado de atenção, ele morreu. E se você puder juntar o estado de atenção com a morte, você se torna iluminado.

Osho

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