Recorda desde a divina matriz o real propósito a que vens AQUI e pelo qual AGORA te manifestas!

Enquanto um diz: Namastê, te saúdo e te reconheço como a sagrada divindade. Em outro lugar, o outro pulsa: In lake´sh, eu sou o outro em você a serviço planetário da compreensão, da aceitação, da cura, da libertação e da realização.

Aquele que tudo vê, nos inspira e responde: "Com visão e esperança danço e canto para o coração divino." Acredito que assim nasce o puro, verdadeiro e divino AMOR, nossa responsabilidade básica.

Aqui e agora é tudo que existe de ETERNO. Respiro e sinto o que simplesmente É e dentro dessa Eternidade, a lembrança IMORTAL: SOMOS UM na Divina Presença.

Seja uno com cada ser-elemento manifesto e a gratidão lhe conecta na fonte de amor e alegria infinita, paz e compaixão infinita, paciência e tolerância infinita.

No espelho do ser, o reflexo D´eus. A união do Todo se traduz num som... OM... AMEM... silêncio!

OM TAT SAT OM...


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Uma terna despedida...

Como este peito bate acelerado,
Pulsa em tamanha comoção,
Vibrando de tanta emoção...

Só eu sei como bate este coração,
Já saudoso do querido irmão
Que tão cedo partiu.

Longa é a viagem,
Severa é a despedida
A nos ensinar as virtudes
Que o sofrimento traz.

Prezar pelo bom, belo e perfeito
Nas lembranças de um ser tão querido.
Um ser iluminado...

Iluminado sim,
Como todos nós que aqui estamos.
Essência divina que aqui habita
Dentro de cada ser
E que, por vezes,
Deixa-se obscurecer
Enebriando a visão
Perante os véus da insana vida.

Este, um mundo intenso
Que nos prova a cada instante.
Exames fortes, duros e até difíceis...
Testando se é possível ser e viver
Plenamente na eterna mensagem do AMOR
Que os Mestres assim como Jesus falaram.

AMOR, AMOR, AMOR...

Ensinado pelo irmão
Na simplicidade de agir,
Na bela leveza de cativar
Num vôo rápido como o do beija-flor
Que nos enche de alegria
Por tamanha pequenez e beleza.

Até logo lhe digo,
Como ao sol radiante
Neste contínuo e grandioso entardecer
Que logo no outro dia torna a ressurgir
Em raios de luz dourados,
Em vida, vida, vida...

Eterna vida!

Me calo no silêncio de minhas palavras,
Agora tão pequenas para traduzir
Tamanho pesar...

Me recolho na inércia de minhas ações
Agora tão incapazes para manifestar
Tamanho sentir...

Me aquieto na tranquilidade do pensar
Agora tão calmo e cristalino
Medito no equilíbrio do Ser...

Até logo meu irmão
É o que faz confortar
Há de haver um possível breve encontro
Na singela presença imortal
Pelo fato de sermos de Luz...

Mera luz...

(23/julho/2005)

* * *

por mim, Átma

Nenhum comentário:

Postar um comentário